Após vitória contra o Atlético-GO, Vítor Pereira desabafa e entrevista viraliza

Vítor Pereira
Técnico Vítor Pereira. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Atuando dentro de casa, Neo Química Arena, o Corinthians venceu o Atlético-GO por 2 a 1 e segue na parte de cima do Campeonato Brasileiro. O sistema ofensivo estava calibrado, já que Róger Guedes e Yuri Alberto, no fim, marcaram.

Apesar do saldo positivo, o técnico Vítor Pereira salientou que não gostou de alguns pontos da equipe alvinegra, que chegou a 47 pontos e é o quarto colocado.

“Não fizemos o jogo que eu esperava. Sinceramente, esperava um jogo mais forte da nossa parte, mais consistente do ponto de vista defensivo, nunca estivemos tão consistentes, sempre afastados um dos outros, as linhas muito longe, sem capacidade de pressionar. Eles nunca jogaram assim, vieram com uma estrutura diferente e nos criaram dificuldades, essencialmente na largura. Tiraram os cruzamentos e os corredores e isso nos criou dificuldades”, iniciou.

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“Quanto mais se anda para frente no Brasileirão (em rodadas), mais dificuldade, mesmo com as equipes que estão lutando contra o rebaixamento. Eles criaram muitas dificuldades. Ofensivamente, não tivemos uma dinâmica fluida. Houve espaços e não fomos constantes no jogo. O resultado foi arrancado um pouquinho na raça, no espírito e na vontade de vencer. Foi isso e pronto, eles criaram mais do que deviam e reconheço que o resultado foi melhor do que a exibição”, completou.

Vítor Pereira

Por fim, Vítor Pereira foi perguntado se a falta de entrosamento da zaga, formada por Gil e Bruno Méndez, foi prejudicial para um melhor desempenho.

“Não tem nada a ver com a dupla de zaga, tem a ver com a equipe no seu todo. Fomos surpreendidos pelo sistema do adversário, não nos preparamos para jogar contra esse sistema, eles nunca tinham jogado assim. Foi como equipe que estivemos afastados. Se nós fossemos mais pressionados como fomos em alguns momentos do segundo tempo, talvez seria diferente. Se fôssemos mais agressivos, teríamos mais facilidade com os corredores”, frisou.

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“Em alguns momentos no segundo tempo conseguimos ser. Precisamos ter mais um bocadinho de paciência com essas equipes que jogam em linha de cinco, não tem o que fazer. Não se pode insistir no meio quando se está fechado, no corredor precisamos de dinâmica e velocidade para pressionar e infiltrar. Essa falta de paciência resultou em muitas perdas de posse de bola, e isso originou contra-ataques perigosos. O jogo foi um pouco assim”, finalizou.

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