Opinião: Vale a pena vender jovens pelo elenco ou pelo caixa do clube?

Elenco alvinegro
Elenco alvinegro. Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão

Olá, Fiel, vim pensando e resolvi comentar aqui sobre esta questão das negociações que estão acontecendo no momento desta coluna. Fico na dúvida em, até que ponto vender/emprestar jogadores em fase de transição para o auge do seu desempenho físico, é benéfico para o elenco e para o caixa do clube.

Nas últimas semanas, o Corinthians realizou alguns movimentos de mercado com mais saídas do que chegadas em seu elenco:

Saíram:

  • Mateus Vital (24 anos)
  • Raul Gustavo (23 anos)
  • Mandaca (22 anos)
  • Lucas Piton (23 anos)
    e provavelmente sairá o Matheus Davó (23 anos)

Chegadas:

  • Romero (30 anos)
  • Matheus Bidu (23 anos)

Isso só citando nomes mais conhecidos da torcida e que, por algum motivo, poderiam compor elenco atualmente.

Dentro destas opções, temos apenas Fábio Santos com 37/38 anos para a lateral esquerda. Paulinho e Renato Augusto com 34 para 35 anos, e Junior Moraes, com 35 anos, no ataque. As reposições atuais para estes jogadores ainda estão sem opções no elenco, ou virão da base. Dentro desta ideia fico me perguntando, os jogadores da base, disputando a Copa São Paulo agora em janeiro, e consequentemente se destacando, terão reposições melhores do que estes que saíram? Ou será que vai ter contratações para tais reposições e para qualificar o elenco, tendo Paulista, Copa do Brasil, Brasileiro, e principalmente Libertadores para disputar em 2023?

No momento, a apreensão fica ao ver que muitos saem e poucos chegam. Espero que os poucos que cheguem tragam mais qualidade, pois quantidade não teremos e o “Terrão” poderá ser talvez, a solução dos nossos problemas, como nos últimos anos com Du Queiroz, Adson, Mantuan, entre outros.

Fica a dúvida e o raciocínio para se pensar, como será este 2023 que não chega, mas que já está mais atual que o ano que está finalizando.

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