O Corinthians vinha sofrendo grande pressão por conta dos resultados negativos que estavam sendo acumulados durante a temporada.
Após a chegada de Vanderlei Luxemburgo, o Timão ficou oito jogos sem vencer, mas isso mudou no último fim de semana, contra o Fluminense, quando bateu os cariocas por 2 a 0.
Nesta quarta-feira, o Time do Povo chegou embalado e devolveu os mesmos 2 a 0 que levou do Atlético Mineiro, no Mineirão, e levou a decisão para os pênaltis.
O resultado só foi possível graças ao técnico corinthiano, que entrou em campo com uma formação diferente e o retorno de Renato Augusto aos onze iniciais.
Com Matheus Bidú na ala esquerda, Fagner na direita, Murillo, Gil e Bruno Méndez na zaga, o Timão começou o duelo em um 3-4-1-2.
O grande trunfo foi Renato sem a necessidade de marcar e se desgastar, para isso o treinador colocou Maycon e Fausto Vera como os “cães de guarda” da defesa. O camisa 8 apenas administrava as jogadas e distribuía passes.
O chamado “bloco médio” também foi um diferencial. O Corinthians não pressionava o Galo o tempo inteiro, mas também não esperava na defesa. O fluxo variava conforme o adversário se movimentava.
Sem a bola, Luxa apresentou sua famosa “marcação por setor”, que funciona basicamente assim: sem a bola, todo mundo “persegue” um adversário, não dando chances para ficarem livres e receberem a bola.
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