O ataque do Corinthians é sempre um assunto falado, ainda mais pela boa fase de Roger Guedes e má fase de Yuri Alberto. Um dos últimos artilheiros que o Timão teve foi Jô, que ao ser entrevistado no Alambrado Alvinegro, podcast parceiro do Meu Timão, falou sobre a dupla de ataque corinthiana.
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“Admiro e gosto muito, mas assim a característica dele como centroavante muita gente tenta comparar com os que passaram, comigo inclusive dos mais recentes. É muito difícil, ele tem mais velocidade que eu tinha e ele precisa explorar mais isso, o time as vezes quer uma sustentação maior de bola no ataque e para dar descanso nos volantes, e talvez foge da característica dele“, iniciou.
“Fazer o pivô, o 9, eu também tinha dificuldade, que sempre fizeram bem no caso do Guerrero, Vagner Love e o próprio Ronaldo que tem essa característica bem melhor. O Yuri não tem essa característica, ele é um jogador bom na finalização e precisa que a linha atrás abasteça ele. O Róger também não faz isso. Não são jogadores que colocam o centroavante na cara do gol, não defendendo ele, e ele precisa correr atrás da bola”, analisou.
“Não é que ele é fominha, gente. É a característica dele. Como ele joga do lado contrário do campo, com o pé para dentro, é uma característica dele e ele sabe jogar próximo da área ali. Ele não tem a característica de pifar. Renato Augusto é assim, Giuliano, Adson um pouco parecido com o Róger Guedes, mas são jogadores que a primeira intenção é tocar, deixar o atacante na cara do gol, você faz o movimento e ele toca”, falou sobre Guedes.
“O Róger não tem essa característica, driblou, clareou, ele vai chutar, porque ele tem esse potencial. Não é por que ele quer, já vi várias vezes ele tentar fazer a tabela, comigo ele usava bem o pivô, mas ele já tem por conta própria não ser um jogador de assistências, ele é um jogador de finalização. Aí você acaba tendo isso com Yuri Alberto, não por que um não quer tocar para o outro, mas por que são dois jogadores finalizadores”, disse.
Medalhão defende a dupla do Corinthians:
“Eu tinha a facilidade de criar minha própria jogada, de pivô, de segurar a bola, quando a bola vinha até mim, eu tentava me virar, fazer algo, com pivô, com o giro, uma casquinha. Então, são dois jogadores de característica de finalização. Até brincava com ele, cortou para dentro a primeira opção que ele vê é o gol. É um grande jogador, vive um momento muito bom”, finalizou.
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