Após suspender o jogo da seleção brasileira contra a Argentina, a Anvisa continua nos holofotes do futebol brasileiro. O diretor Alex Campos analisou o caso do meia Willian e comparou a situação com a chegada de Andreas Pereira, que estreou sem nenhum problema no Flamengo.
“O pecado original é um cidadão brasileiro entrar, dizer que vai fazer quarentena, que se submete às regras do país sob pena inclusive de se submeter ao processo administrativo sanitário e penal, que é o caso que vai acontecer tanto com o Willian, quanto com o Andreas”, iniciou. o diretor da Anvisa.
“O Willian preencheu a declaração de saúde do viajante, que na cabeça dessa declaração, no formulário, a primeira pergunta, a primeira informação que o viajante tem que preencher, é se você vem dessas áreas, você está neste momento assinando um termo livre e esclarecido que deve cumprir quarentena no Brasil. Quando chega no Brasil, o Willian é abordado pela Anvisa. Esses brasileiros que vêm nessa condição, a gente consegue identificar previamente, e ele assina um termo de controle sanitário dizendo que vai se auto isolar e diz qual é o endereço. Nessa hora, a Anvisa sai de campo”, analisou.
“O Andreas jogou, passou por cima da faixa de pedestres, passou pelo sinal vermelho e aí a gente não conseguiu pegar, não tem um policial para cada faixa de pedestres. No momento em que se identifica que ele conseguiu subverter isso, ele vai responder um processo administrativo sanitário e um processo penal também, e o Willian também. Trazendo a metáfora do trânsito, o Willian a gente ainda conseguiu pegar ele dirigindo o carro, interrompeu para que não seguisse cometendo nenhuma infringência”, finalizou.
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