Por: Soutimao
Róger Guedes voltou a marcar com a camisa do Corinthians depois de uma seca de cinco jogos em 2022. O novo camisa 9 do clube fez dois gols na vitória do Timão sobre o São Bernardo por 3 a 0, na Neo Química Arena, pela sétima rodada do Paulistão.
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O jogador participou da partida como o atacante isolado no 4-1-4-1 escalado pelo técnico Fernando Lázaro. Róger, em entrevista ao Seleção SporTV, explicou que o pedido para atuar mais próximo à área foi dele. Tinha a ver com a seca de gols, mas também com o encaixe e a liberdade para se movimentar por todos os espaços.
“Então, a imprensa acabou falando, mas desta vez foi um pedido meu. Eu pedi para o Fernando que queria jogar mais perto do gol, uma posição que eu tenho conversado bastante.. O próprio Renato disse que eu tenho que jogar, por conta da movimentação porque tenho a finalização muito boa. Próximo da área eu sei fazer os movimentos muito bem e jogando com Giuliano, Renato, Willian, Paulinho e chegando ali. A bola chega com muita qualidade e fica mais fácil para eu finalizar”, disse Róger Guedes em entrevista ao Seleção SporTV.
Róger Guedes foi questionado sobre como tem sido as duas últimas semanas de trabalho de Fernando Lázaro, levando em conta que ele não vai ficar durante a temporada. Para o camisa 9 do Timão, enquanto estiver no comando, ele é o treinador.
“Ele é um cara sensacional no dia a dia, dá total liberdade para conversar, me pergunta onde me sinto à vontade e me conhece muito bem. Enquanto ele continuar, é o meu treinador. A gente sabe que o clube está procurando e estamos começando a ganhar os jogos. Estamos bem. Desde que ele assumiu, ganhou todos os jogos. Se chegar alguém, vai ser recebido, mas por enquanto ele é o nosso treinador”, explicou Róger Guedes sobre Fernando Lázaro.
Róger Guedes se vê capaz de ser jogador mais avançado do Corinthians em 2022
Para Róger Guedes, a movimentação como o homem mais avançado do time, pelo menos o cara mais próximo da área, é algo que tem sido cada vez mais trabalhado. E precisa haver coordenação para, quando ele sair, alguém ocupar o espaço.
“Acho que fica um time leve na frente. No segundo tempo vocês puderam ver a gente trocando de posição. Tinha horas que eu vinha buscar o jogo, o Paulinho entrava, com essa facilidade para entrar na área. E às vezes para não ficar preso na área e na marcação ou ficar de costas, eu acabo flutuando ali. E os zagueiros odeiam atacantes que fazem isso. Enquanto estiver jogando ali, os caras já sabem como têm que tocar a bola para me achar no espaço”, explicou Róger.
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