Corinthians ganha concorrência contra rivais por Pedrinho e quer repatriar outro brasileiro

A guerra deflagrada na Ucrânia segue causando repercussão no futebol brasileiro. Pela suspensão do Campeonato Ucraniano, o Corinthians está atento às movimentações dos principais times com foco nos jogadores que já passaram pelo clube. Diante disso, Pedrinho está no radar da equipe para atuar pelo clube caso o atleta consiga a liberação de seu atual time, o Shakhtar Donetsk.

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Pedrinho chegou ao Brasil ontem, nas Alagoas, onde sua família mora, depois de sair da Ucrânia. O Timão tem total interesse em contar com o meia-atacante assim como Maycon, volante campeão brasileiro pelo clube em 2017 e que atua também no time de Donetsk.

Por outro lado, pelo que apurou o Sou Timão, Pedrinho também quer retornar ao Corinthians, depois de não ter uma passagem tão destacada pelo Benfica. O atleta saiu do Brasil e chegou ao gigante português, não conseguiu ter tanta desenvoltura e foi contratado pelo Shakhtar, time treinado pelo italiano Roberto De Zerbi, que costuma gostar de atuar com jogadores brasileiros.

Pedrinho voltou ao país como outros brasileiros também desembarcaram após a invasão das tropas russas à região leste da Ucrânia. David Neres, ex-São Paulo, por exemplo, foi outro atleta que voltou ao país durante a semana, saindo através das fronteiras. Assim como Dodô, Fernando, Marlon e o preparador físico Luciano Rosa.

Corinthians tem concorrência de Palmeiras, São Paulo e outros clubes

Mas, para confirmar o retorno de Pedrinho, o Corinthians precisará vencer a concorrência com outros rivais como São Paulo e Palmeiras e mais 10 clubes. Quatro equipes europeias e mais seis brasileiros estão a fim de contar com o futebol do meia-atacante.

O site apurou que as diretorias dos rivais do Corinthians estão em busca de informações com o estafe do jogador para, quem sabe, abrir negociação. O Shakhtar, neste momento, não colocaria empecilhos porque o campeonato local não tem previsão de retorno.

Pedrinho ainda está abalado com a situação que viveu, assim como os demais brasileiros, na Ucrânia. Por isso, voltou a Maceió, onde recebeu apoio familiar e também respaldo do CSA, onde começou, para manter sua forma pelo tempo que for preciso.

Neste caso, além da liberação do Shakhtar, o clube ainda espera um posicionamento da FIFA em relação ao que vai acontecer. O Brasil pode inscrever atletas até o início de abril, mas como os jogadores que jogam na Ucrânia estão sob contrato é necessário um aval da entidade em relação a um possível novo contrato, pagamento de multa e por aí vai. O retorno deverá ser de até 10 dias.