Corinthians tem treta entre técnico e estrela do time por troca de posição

O técnico Vítor Pereira estreou no Corinthians no final de semana e já tem uma missão para solucionar na equipe. O português viu seu time ser derrotado pelo São Paulo, no Morumbi, por 1 a 0, com gol de Jonathan Calleri.

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Apesar de ter visto uma equipe propositiva e capaz de empurrar o adversário para trás com a posse de bola, o português entende que há movimentos a serem melhor trabalhados. E um deles é mudar a posição de Róger Guedes, uma das estrelas da equipe.

Inclusive, no sábado, houve um princípio de treta entre Vítor e Róger, porque o técnico orientou o jogador a ficar mais próximo da área. O atacante, por sua vez, retrucou o comandante. A questão é que durante a partida, o camisa 9 ora ia até o meio-campo, ora tentava entrar em diagonal. E houve momentos nos quais o jogador tentou também fazer o pivô, jogando de costas para o gol.

Vítor Pereira explicou a movimentação ofensiva do time e o que queria que Róger Guedes fizesse durante a partida. O camisa 9, em vários momentos, não estava na área para marcar presença e isso precisa ser corrigido. De acordo com o português, o jogador precisa ser mais finalizador e, por isso, quer ele mais próximo da meta adversária.

“O que tentei foi que a equipe se sentisse mais confortável com a bola e tivesse linhas de passe. O Róger fez isso. Às vezes ele fez bem, às vezes não tão bem, fazendo movimentos muito lateralizados. Quando você lateraliza muito, o que acontece? Quando entramos na área, lá não está nosso atacante”, disse Vítor Pereira sobre o jogador.

“Vamos ter que corrigir”, disse técnico do Corinthians sobre Rogér Guedes

Vítor Pereira enfatizou a questão de jogar mais por dentro (destacado por ele como corredor central) porque o time cria chances pelos lados de campo. O técnico do Corinthians quer Róger Guedes mais nove de fato para concluir as jogadas.

“Não podemos andar tanto nos corredores laterais, temos que fazer os movimentos no corredor central. Esse é um aspecto que vamos ter que corrigir com ele. O “vir tocar” está certo, quero atrair a marcação, mas nosso atacante não pode andar tanto nos corredores laterais, tem que fazer o movimento no corredor central para ele estar lá quando chegarmos à linha de fundo. Muitas vezes, ele veio demasiado baixo, à frente da linha dos meias, às vezes até lado a lado com os volantes, mas não quero isso do meu atacante”, disse Vítor Pereira.