Diretor do Corinthians faz revelação sobre contrato de GP: “Não tem mentira”

GP deve ser vendido para o Grupo City e Corinthians tem direito a receber milhões. (Foto: Twitter do Corinthians)
GP deve ser vendido para o Grupo City e Corinthians tem direito a receber milhões. (Foto: Twitter do Corinthians)

A proposta apresentada pelo Grupo City para contratar GP, meia-atacante do Corinthians, abriu uma questão no clube. Por que a equipe renovou o contrato se não estava disposta a registrar o documento na CBF?

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De acordo com o Corinthians, o não registro aconteceu porque Gabriel Pereira demonstrou estar interessado em sair do Timão, já que tinha recebido algumas propostas. O diretor de futebol do clube, Roberto de Andrade, confirmou a informação em entrevista.

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No final do mês passado, o Corinthians recebeu uma proposta de cerca de US$ 5 milhões por 70% dos direitos econômicos. O valor seria de R$ 17,7 milhões para o Timão.

À Gazeta Esportiva, Roberto afirmou que ainda há negociações com o Grupo City por GP. Mas quando o atleta demonstrou interesse em não permanecer no clube, o Corinthians preferiu não registrar o documento. Ele revelou ainda que o meia-atacante disse que caso chegasse algo bom para as partes, gostaria de sair.

“Não teve mentira nenhuma, nós fizemos o pré-contrato e, logo em seguida, começaram a chegar algumas ofertas a ele e a vontade dele era sair, vamos deixar bem claro isso. ‘Quero sair se for uma coisa boa para mim, se for bom para o clube, eu prefiro sair’. Por isso nós não fizemos o contrato em definitivo, não registramos, por conta disso, ficou neste ‘tá chegando, tá vindo oferta, tá andando’, e chegou. Essa parte já foi superada, uma negociação normal”, começou explicando Roberto de Andrade, em entrevista à Gazeta Esportiva.

Roberto confirmou que a chance desta proposta não se concretizar em negócio é pequena. O diretor do Corinthians afirmou que ainda há deliberações sobre o que poderia ser melhor aqui e ali, mas no geral o negócio está bem amarrado.

“A chance de melar é muito pequena, mas aí você senta e vai conversar novamente, vai assinar o contrato e ficar aqui ou vamos aguardar. Enfim, não dá para prever aquilo que não aconteceu”, complementou.

Diretor do Corinthians afirma que está negociando melhor para clube

Para Roberto de Andrade, é necessário haver composições no negócio, mas que os direitos econômicos são do Corinthians. Ele não quis confirmar qual é o porcentual a ser pago.

“Os direitos econômicos são nossos, você tem que compor todos os valores, fazer os acertos todos. Está demandando um pouquinho mais de tempo, mas não quero entrar nesse detalhe (de qual será a porcentagem), estamos negociando o melhor para o clube”, finalizou.