No Allianz Parque, o Corinthians foi derrotado pelo Palmeiras por 2 a 1, em clássico que fechou a série de disputas entre os quatro times grandes do Estado na primeira fase do Paulistão. O Timão perdeu as três partidas que fez contra os rivais. Mas, apesar disso, o técnico Vítor Pereira evitou dar desculpas.
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Para o português, existem erros para corrigir, mas não dá para colocar tudo em prática com tão pouco tempo de trabalho. Vítor sequer completou um mês no comando técnico do Timão.
“Não sou treinador para atribuir a derrota nisso (em um motivo específico). Ganhamos e perdemos juntos, estamos em um processo de construção para uma forma de jogar. Tem erros que precisam ser corrigidos. Isso é natural, temos duas semanas de trabalho. Naturalmente, ainda não estamos no nível que entendemos pelo tempo de trabalho”, disse o técnico Vítor Pereira em entrevista coletiva.
Para o técnico do Corinthians, a equipe teve dificuldade para ler os espaços e, por isso, não foi capaz de superar a pressão exercida pelo Palmeiras. Neste sentido, o time não foi capaz de trabalhar tanto no campo ofensivo, apesar da posse de bola elevada no clássico.
“Normalmente não sou um treinador de arranjar desculpas. Eu sou treinador para analisar a realidade. O que aconteceu: tivemos uma dificuldade em entender que os espaços, por mérito do Palmeiras com muitas pressões individualizadas em cima do portador da bola. Não conseguimos perceber que muitas vezes faltou mobilidade entre os meias e extremos, além da profundidade. Muitas vezes esse espaço estava na profundidade ou necessitava de uma troca posicionar entrelinhas”, apontou o técnico.
Vítor Pereira explica porque Corinthians não venceu clássicos em 2022
O técnico Vítor Pereira perdeu dois dos três clássicos que disputou pelo Corinthians, mas diz não ser mágico. O tempo de trabalho ainda é curto para que sejam cobrados resultados. Ele enfatizou a análise do jogo contra o Palmeiras.
“Fundamentalmente foram dois clássicos jogados, um com três dias de trabalho e outro com duas semanas, contra um clube que tem dois anos de trabalho. Não é fácil construir um processo de jogo, porque não faço milagres, não sou mágico. Tivemos um adversário mais forte, mais agressivo que a Ponte (Preta), um árbitro que deixou a agressividade tivesse sempre no limite. Pronto, não conseguimos nos libertar daquela pressão. No segundo tempo, tivemos mais paciência, tivemos um erro no primeiro tempo de querer acelerar no corredor. Na segunda parte, não vi o Palmeiras da mesma forma, nos libertamos e o jogo acabou decidido em uma falta que não é falta, na entrada da área, que resultou num escanteio que resultou num gol”, analisou Vítor Pereira.
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