Dica valiosa: Técnico do Corinthians, Vítor Pereira recebe alerta de Lisca

A chegada cada vez maior de técnicos estrangeiros é uma realidade no futebol brasileiro e também foi formalizada no Corinthians. Vítor Pereira foi contratado para dar uma sequência ao trabalho no Timão e levou a equipe ao mata-mata do Paulistão.

Patrocinadora do Corinthians atrasa pagamento de salário MILIONÁRIO para destaque do time

Você conhece o YouTube do Sou Timão? Clique aqui e inscreva-se no canal para ter notícias sobre o Corinthians

Mas nem tudo é tão simples assim. Demitido do Vasco no ano passado, Lisca deu a sua opinião sobre o assunto e também deu uma dica a seu companheiro de profissão sobre como o futebol brasileiro costuma ser uma máquina de moer treinadores, principalmente quando são estrangeiros.

Lisca deu o exemplo com base na ideia de apesar de ter chegado recentemente a explicação de Vítor Pereira no último jogo sobre “não ter uma varinha de condão nem ser mágico” não é levada em consideração pelos dirigentes no país. A questão é dar resultado.

“O Holan (Ariel Holan, ex-Santos) saiu daqui do Brasil muito preocupado, porque a torcida foi na casa dele, jogou foguete na casa dele. Acho que os treinadores estrangeiros vão passar por isso também e vão ter que conhecer a realidade do futebol brasileiro. Eu vi o Vítor (Pereira) falando que não tinha varinha de condão, que não era mágica, mas bem-vindo ao Brasil, Vítor, você vai ter que ter resultado a curto prazo, com pouco tempo de treino, acertar seu modelo de jogo, e vai ter que se adaptar aos jogadores que tem”, disse Lisca, no programa Mesa Redonda, da Gazeta Esportiva.

Lisca diz que técnico do Corinthians vai conhecendo realidade brasileira

Para Lisca, o processo que acontece no Brasil é o inverso do que ocorre na Europa. No Velho Continente, os técnicos são os responsáveis por escolher os jogadores e, por aqui, o processo é diferentes. Os comandantes precisam se adaptar à realidade dos clubes e aos poucos os técnicos estrangeiros estão conhecendo essa questão.

“Aqui nós não estamos na Europa que você escolhe os jogadores, talvez os três, quatro maiores times do Brasil sim, com maior poder de investimento. Mas, nós treinadores brasileiros precisamos nos adaptar aquilo que a gente tem e os treinadores estrangeiros vão conhecendo nossa realidade”, completou Lisca.