História do Corinthians
No dia primeiro de setembro de 1910, Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva, que eram operários do bairro Bom Retiro, sob a luz de um lampião, decidiram fundar um novo time de futebol. Outros colaboradores apareceram, oito pessoas contribuíram com 20 mil réis, estes vieram a ser os primeiros sócios-fundadores do Timão.
A ideia veio após os jovens idealizadores assistirem à uma partida do Corinthian FC, equipe do futebol inglês, que excursionava pelo Brasil. Os ingleses eram chamados pela imprensa de “Corinthian’s Team”. Depois de muita discussão e algumas reuniões, o time de origem do povo vinha ser nomeado de “Sport Club Corinthians Paulista”.
Eleito por eles, o alfaiate Miguel Battaglia foi nomeado presidente, e veio dele uma frase que perdura até os dias de hoje, “O Corinthians vai ser um time do povo e o povo é quem vai fazer o time”. Um terreno alugado na Rua José Paulino foi aplainado e virou um Centro de Treinamento, e foi lá que no dia 14 de setembro, o primeiro treino do Timão foi realizado.
Primeiro Título
Em 1913, o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para que clubes varzeanos, disputassem a competição, e o Corinthians não ficou de fora, e foi disputar pela primeira vez o campeonato paulista.
Após 3 derrotas e 4 empates nos primeiros jogos, a primeira vitória aconteceu no dia 7 de setembro. O Corinthians bateu o Germânia por 2 a 0 e terminou a competição na quarta colocação, tendo conquistado 6 pontos.
A temporada seguinte foi marcada pelo primeiro título da história do Timão. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou o Paulistão de 1914. O Corinthians conquistou o título de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas.
Década de 20 e 30
Nos anos 20 e 30, o Corinthians se firmou como um dos principais times da capital paulista, disputando com o Clube Atlético Paulistano e o Palmeiras, antigo Palestra Itália. Neste período, o coringão cravou nove títulos estaduais, sendo eles, três tricampeonatos.
Década de 40
Em 1941, o Corinthians conquistou novamente o Campeonato Paulista, que foi conquistada de forma quase perfeita, com apenas uma derrota na última rodada, para o seu maior rival, Palestra Itália. A festa do título foi realizada no recém criado Estádio do Pacaembu.
O resto da década de 40, foi marcado pelos títulos da Taça São Paulo, o Corinthians triunfou em 1942, 1943, 1947 e 1948, o torneio colocava frente a frente os três primeiros colocados do ano anterior.
Anos 50: Era de ouro
Após um período apagado, sem grandes títulos, o time renovou sua equipe na década de 50. A estratégia corintiana era apostar em seus garotos formados na base, de lá vieram grandes jogadores, como Luizinho, Cabeção, Roberto Belangero e Idário, que juntamente com Baltazar, Carbone, Cláudio e Gilmar, formavam um dos melhores times da história corintiana. Esse time foi campeão Paulista de 1951 e 1952 e 1954, do Torneio Rio-São Paulo de 1950, 1952 e 1953 e da Taça do Mundo de 1953.
Década de 60
No início dos anos 60, o Corinthians apostou na contratação de jogadores que chegavam ao Parque São Jorge para “salvar a pátria”, mas que acabaram não vingando no time alvinegro. Porém, aquela década ficou marcada pelo surgimento de Rivelino, que apesar de ter apenas um título de expressão pelo Timão, que foi a copa Rio-São Paulo de 1966, o Reizinho do Parque é considerado o maior jogador da história corintiana.
Em 1966, na tentativa de acabar com o “jejum” de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal “A Gazeta Esportiva” passou a tratar o time como o “Timão do Corinthians”, e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.
A Invasão Corintiana
Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como “A invasão corintiana ao Maracanã”. A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1×1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.
1977, o Ano do fim
Pouco tempo depois de invadir e lotar o Maracanã, o Corinthians viveu uma de suas noites mais inesquecíveis, no dia 13 de outubro, com a conquista do campeonato paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história do Corinthians, pois findava um jejum de mais de 20 anos sem erguer troféus.
O primeiro jogo, fez com que a torcida finalmente pudesse respirar e sentir um alívio e alegria que futuramente se transformaria em um título. O Corinthians conquistou a vitória por 1×0. Nisso, os fieis torcedores do Timão foram em peso para ver o fim do jejum de 23 anos.
Para decepção da maior torcida do Brasil, no dia 9 de outubro de 77, Palhinha sai machucado e o Corinthians acaba saindo derrotado, por 2×0 para a Ponte Preta. Mas no dia 13 de outubro, dia da finalíssima. E com o chute de Basílio, a história foi feita, aos 37 minutos da segunda etapa, mais de 80 mil torcedores alvinegros emocionados, aguardavam o fim do embate, que mudaria pra sempre a história corintiana. Após o apito final, a torcida invadiu o campo para comemorar junto aos jogadores.
Democracia Corintiana
No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.
Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano (que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte), o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de “segunda divisão” do Campeonato Brasileiro, em 1982.
Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração. O período ficou marcado como a “Democracia corintiana”.
As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande, Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição. No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio. Ainda naquele ano, o Corinthians havia aplicado a maior goleada da história do Campeonato Brasileiro, um acachapante 10×1 sobre o Tiradentes, do Piauí, com quatro gols de Sócrates.
Primeiro Campeonato Brasileiro do Timão
O Corinthians conquistou seu primeiro título brasileiro no ano de 1990 em cima do seu rival, São Paulo. O time do Parque São Jorge venceu os dois jogos da final por 1 a 0. A conquista ficou marcada pela dedicação dos jogadores alvinegros, e da maestria e brilhantismo do ídolo, Craque Neto.
Nas quartas de final, o Corinthians enfrentou o temido Atlético-MG, que vinha de uma ótima fase classificatória. No primeiro jogo, em casa, o Galo surpreende e começa vencendo, mas os mineiros não contavam com o brilhantismo de Neto, com dois gols no final da partida, o Corinthians vence e leva a vantagem pro segundo jogo. No jogo de voltam no Mineirão, jogo duro e um empate de 0 x 0, classifica o Time do Povo pra próxima fase.
Na semifinal, contra o Bahia, o Corinthians mais uma vez fez o seu dever de casa, vencendo por 2 a 1, com gol dele, Craque Neto, mais uma vez balançando a rede no final da partida, e no segundo jogo, novamente um empate em branco classifica o Timão para a final do Campeonato Brasileiro.
Na primeira partida da final, mais uma vez brilha-se a estrela do xodó da Fiel, em uma cobrança de falta na cabeça de Wilson Mano, o Corinthians abre o placar no começo do jogo pra cima do São Paulo. O Timão fez jogo duro e segurou o resultado até o final do jogo e levou a decisão pra segunda partida, precisando apenas do empate.
Apesar do placar, o São Paulo era o time favorito ao título, os rivais possuíam um elenco muito mais bem montado que o Corinthians. Ainda assim, aquele time raçudo entrou em campo e trouxe o título para o Parque São Jorge. Em lance no segundo tempo, Tupãzinho no começo do segundo tempo, achou um gol milagroso, que coroou o título corintiano.
Copa do Brasil de 1995
O Corinthians conquistou a Copa do Brasil de forma invicta. No primeiro embate o Corinthians empatou em 1 a 1 com o Operário, no segundo jogo, o Corinthians foi muito superior e venceu por 4 a 0 no Pacaembu. Nas oitavas o Corinthians fez um placar agregado de 5 a 0 em cima do Rio Branco – AC. Nas quartas de final, contra o Paraná, o Corinthians empatou novamente, porém no jogo de volta, o elenco alvinegro vence por 2 a 1 e avança para as semifinais da competição. O adversário da vez era o Vasco, o primeiro jogo no maracanã, o Corinthians conseguiu uma boa vitória fora de casa por 1 a 0. Em casa, o Timão aplicou uma sonora goleada em cima dos cruzmaltinos de 5 a 0, eliminando o Vasco da competição. A grande final foi disputada contra o Grêmio, no primeiro jogo, o Timão conseguiu sair na frente vencendo por 2 a 1. No estádio Olímpico, o Corinthians sacramentou o título com gol de Marcelinho aos 25 do segundo tempo.
Brasileiro de 98
Em 98, o time era reformulado, menos raça, mais técnica e talento. Havia magia vinda dos pés dos jogadores corinthianos, Dinei, Edílson, Ricardinho, Marcelinho, Vampeta, Gamarra e Rincón demonstravam toda a categoria na hora de jogar.
Após bater o Santos nas semifinais, o Corinthians enfrentaria o Cruzeiro na grande final, disputada em três jogos. Nos dois primeiros jogos, nenhuma definição, no Mineirão o placar ficou empatado por 2×2, no Morumbi, 1×1. No terceiro e último jogo, também no Morumbi, o campeonato seria decidido. Em um primeiro tempo tenso, o jogo termina empatado, mas no segundo tempo, Dinei sai do banco de reservas pra mudar o rumo da partida.
Em passe do iluminado Dinei, Edílson abre o placar para o Timão. O segundo gol também saiu dos pés de Dinei, que cruzou para o cabeceio de Marcelinho fechar o caixão cruzeirense.
Brasileiro de 99
Em 99, o Corinthians era um time ainda mais qualificado, pronto para repetir o feito do ano anterior. Nas finais, contra o Atlético-MG, o coração do torcedor corinthiano é colocado à prova mais uma vez: Guilherme, o atacante atleticano abre o placar aos 15 segundos de jogo.
Jogando fora de casa, e nervoso pelo placar negativo, o Corinthians não encontra seu bom futebol e sofre o segundo gol. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Vampeta diminui. Mas o ataque atleticano estava embalado, e Guilherme marca o terceiro gol. No segundo tempo, Luizão faz mais um, mas o jogo se encerra com a vantagem para o time mineiro.
No segundo jogo, em casa, o Corinthians consegue reverter a desvantagem: faz 2×0 com gols de Luizão. O jogo decisivo, no entanto, após 90 minutos de pressão e sofrimento, o time corinthiano segura o empate. E assim, o Corinthians conquista o tricampeonato, e o bi consecutivo, colocando mais uma estrela no uniforme.
Anos 2000 do Timão
Na década de 2000, o Corinthians venceu o paulistão de 2001, 2003 e 2009, e a série B de 2008. Mas os maiores títulos da década, viriam a ser a Copa do Brasil de 2002, o Campeonato Brasileiro de 2005 e o Mundial de 2000.
Mundial de 2000.
O Timão venceu em 2000, o primeiro Campeonato Mundial de Clubes organizado pela Fifa. O Torneio pioneiro aconteceu no Brasil, e além do Time do povo, outras sete equipes disputando o título.
Manchester United (Campeão da Liga dos Campeões da UEFA 1998-99)
Vasco da Gama (Campeão Copa Libertadores da América 1998)
Real Madrid (Campeão da Copa Intercontinental 1998)
Al-Nassr (Campeão da Supercopa da Ásia 1998)
Necaxa (Campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF 1999)
Raja Casablanca (Campeão da Liga dos Campeões da África 1999)
South Melbourne (Campeão da Liga dos Campeões da OFC 1999)
O Corinthians foi convidado pelo motivo de ter sido campeão nacional em 1998, e no regulamento constava que o campeão nacional do país sede, estaria presente na competição. Na finalíssima, o Corinthians superou o Vasco da Gama nos pênaltis em pleno Maracanã. O placar terminou em 4 a 3 e com isso, o Timão levantou a primeira taça do Mundial de Clubes oficial da Fifa.
O bi da Copa do Brasil corintiana, veio no ano do penta. O time era comandado na época pelo treinador Carlos Alberto Parreira. Na primeira fase, o Corinthians enfrentou o River-PI, vencendo fora de casa por um placar de 2 a 1 no Piauí, em São Paulo, o Coringão bateu o River por 2 a 0 e se classificou para a próxima fase.
O Corinthians pega o Americano-RJ e se classifica por um placar de 6 a 2, sem muita dificuldades. No começo do Mata-Mata, o Corinthians enfrentou o Cruzeiro, em casa e empatou por 2 a 2. No Mineirão, já que o empate passaria o time mineiro. Mas no segundo tempo, um novo Corinthians sobe a campo e enfia 3 gols em 12 minutos e crava sua classificação.
Após superar o Cruzeiro, o Corinthians bateu o Paraná em casa por 3 a 1 e levou a vantagem para o jogo de volta, em Curitiba o Timão foi derrotado por 1 a 0 mas se classificou mesmo assim. Na semi-final contra o São Paulo, o Corinthians venceu seu rival tricolor por 2 a 0 para o Corinthians, com gols de Deivid. Na volta, o São Paulo bateu o Corinthians por 2 a 1, mas não suficiente para se classificar para a final.
Na final contra o Brasiliense, o Corinthians conquistou a vitória por 2 a 1, o segundo jogo em Brasília, o time da casa buscou jogo, mas o placar ficou no 1 a 1, resultando no bicampeonato do Corinthians.
O Campeonato Brasileiro de 2005 foi o primeiro conquistado pelo Timão na era dos pontos corridos. O time comandado pelo argentino Carlitos Tévez, o Corinthians terminou na primeira posição com 81 pontos conquistados em 42 rodadas. O Time do Povo teve 24 vitórias, 9 empates e 9 derrotas, com 87 gols marcados e 59 gols sofridos. O camisa 10, Carlitos Tévez foi o artilheiro do Alvinegro paulista no campeonato, com 20 gols marcados.
No dia 1º de julho de 2009, o Corinthians conquistava o tricampeonato da Copa do Brasil. Vencedor em 1995 e 2002, o Timão repetiu a dose e levou o troféu do torneio nacional. A campanha do terceiro título da história do Timão na Copa do Brasil com cinco vitórias, quatro empates e uma derrota, teve início na vitória por 2 a 0 contra o Itumbiara, em Goiás.
O duelo foi marcado pela estreia de Ronaldo Fenômeno com a camisa alvinegra. Assim como na primeira fase, o Corinthians eliminou o jogo de volta contra o Misto/MS ao vencer por 2 a 0 em Campo Grande (MS). O Atlético-PR foi o adversário nas oitavas. O Timão perdia o jogo por 3 a 0 até os 41 minutos do segundo tempo na Arena da Baixada, em Curitiba, mas reagiu com Cristian de falta, aos 41, e Dentinho já nos acréscimos.
No Pacaembu, a vitória por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo, sacramentou a vaga nas quartas de final. Na sequência da competição, o Alvinegro despachou a dupla carioca Fluminense e Vasco e alcançou a final. Após vencer o primeiro jogo por 2 a 0 no Pacaembu gols de Jorge Henrique e Ronaldo, o Corinthians segurou o empate em 2 a 2 com o Internacional no Beira-Rio e soltou o grito de “É campeão!” pela terceira vez na Copa do Brasil.
Que década: 2010 a 2021 do Timão
Brasileirão de 2011
Durante as 38 rodadas do Campeonato Brasileiro de 2011, o Corinthians apresentou bons números que explicam o pentacampeonato vencido pelo Timão. O Time Do Povo venceu 21 partidas e foi o time com menos gols sofridos, apenas 36, além da melhor defesa do campeonato, o Corinthians teve o melhor ataque da competição. Foram 53 gols marcados, sendo 17 gols de saldo positivo. O artilheiro do time foi o Português Liédson, com 12 gols. Na última rodada, após um empate com o seu maior rival, o Palmeiras, o alvinegro se consagrou pentacampeão brasileiro com 71 pontos.
Libertadores 2012
O primeiro adversário da fase eliminatória foi o Emelec. Na primeira partida, no Equador, o Corinthians sofre com uma arbitragem caseira e leva mais um empate sem gols. Já no Pacaembu, o Corinthians se recupera e com Fábio Santos, Paulinho e Alex marcando, passa para as quartas de final.
Contra o Vasco, em São Januário. Com a defesa menos vazada da competição, o Timão não sofre gols e segura o empate no Rio de Janeiro, e traz a decisão para o Pacaembu. Em casa, num jogo tenso, Cássio prova seu lugar, e cresce para cima de Diego Souza, do Vasco, que teve uma chance cara a cara com goleiro. A bola não quis entrar, até os 43 do segundo tempo, quando Paulinho cabeceou com precisão e correu para comemorar com a torcida corintiana.
Na semifinal, enfrenta o poderoso Santos de Neymar, o time da baixada não conseguiu segurar o ímpeto corintiano na Vila, que contou com Emerson Sheik inspirado para fazer uma pintura e garantir o 1 a 0 fora de casa. No Pacaembu, o Corinthians só precisava de um empate simples para garantir a classificação. O jogo terminou 1 a 1, com Neymar balançando as redes para o Santos, e Danilo para o Corinthians.
Na final, o Corinthians enfrentou o poderoso Boca Juniors, vencedor de 6 edições da Libertadores. aos 27 minutos do segundo tempo, todo o sonho parecia ameaçado. Com Roncaglia, os argentinos abriram o placar. Porém no segundo tempo, Tite saca Romarinho do banco, o jovem estreante de apenas 21 anos, que, em seu primeiro toque na bola, recebeu a bola e com elegância tirou do goleiro. Tudo igual. O Corinthians estava de novo na disputa.
Agora restava, em casa, decidir o título. E o Corinthians fez o que tinha de fazer. Com dois gols de Sheik, para o delírio da Fiel que lotou o Pacaembu por dentro e por fora, o Timão conquistou, enfim, a Libertadores.
O Mundo é Corintiano – Mundial de 2012
O Corinthians conquistou seu segundo título no torneio após vencer o Chelsea por 1–0 na final no Estádio Internacional de Yokohama no Japão. Foi a primeira conquista de um clube não europeu desde a edição de 2006. No primeiro jogo, contra o Al Ahly, o Corinthians não mostrou todo o seu futebol, e venceu com um magro e sofrido 1×0 sobre o time egípcio.
De forma incontestável, fez um jogo de igual para igual com o time inglês, e em jogada de Paulinho, Danilo a bola sobrou para Guerrero que marcou o gol do título. A frieza tática de Tite, e as defesas incríveis de Cássio fizeram com que conquistássemos mais um título.
Recopa de 2013
Pela Recopa Sul-Americana de 2013, o Corinthians tinha pela frente o time do São Paulo, que havia ganho a Copa Sul-Americana. O primeiro jogo foi disputado no Morumbi. Mesmo sem Paulinho, vendido para o Spurs da Inglaterra, o Timão conseguiu emplacar um bom ritmo e com Guerrero e Renato Augusto, conseguiu levar a vantagem de 2 x 1 para o Pacaembu.
Assim como na primeira partida, o Corinthians mostrou sua superioridade, anulou o adversário e abriu o placar com o Romarinho. No segundo tempo, Danilo, que fez uma partida praticamente perfeita sendo eleito o melhor jogador do torneio, anotou o gol que asseguraria o título pro Corinthians, com o placar agregado de 4×1.
Brasileirão 2015
O Time do Corinthians se consagrou campeão com uma certa vantagem na pontuação, o Timão conquistou 81 pontos. Em 38 jogos, o Alvinegro teve 24 vitórias, 9 empates e 5 derrotas, um aproveitamento de 71% na competição. O Artilheiro do time naquela competição foi o atacante Vagner Love com 14 gols, seguido do meia Jadson, com 13 gols. O time comandado pelo treinador Tite, era bem estrelado, com jogadores como Love, Renato Augusto, Romero, Felipe e Rodriguinho, fora os medalhões, como Cássio e Gil.
2017
O Heptacampeonato Corinthiano aconteceu no ano de 2017, com o treinador Fábio Carille, que era apenas uma promessa naquele ano. O Corinthians conquistou 72 pontos e aproveitou da inconstância dos seus adversários, para se consagrar mais uma vez, campeão brasileiro. O artilheiro do time e do campeonato foi o atacante Jô, com 18 gols marcados. O Timão teve um aproveitamento de 63% no campeonato, sendo 21 vitórias, 9 empates e 8 derrotas em 38 jogos disputados.