Advogado explica contrato do Corinthians com GP, prestes a sair; Clube vai se posicionar depois da venda

Nos últimos dias, a situação envolvendo a renovação de contrato do Corinthians com o meia-atacante GP está sem total explicação. Sabe-se que o Grupo City fez uma proposta e que a questão está adiantada, mas uma questão não está totalmente fechada. Por que o documento assinado entre as partes em outubro não foi registrado na CBF?

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Pois bem, como não foi registrado, o documento não tem mais validade. O mais curioso é que o Corinthians chegou a anunciar nas redes sociais a renovação do vínculo com o jogador até o final de 2024, com pompa e circunstância, uma vez que o jogador é formado na base.

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Eduardo Carlezzo, advogado especialista em direito esportivo, afirma que o regulamento da CBF segue o direcionamento da FIFA. Em entrevista ao Seleção SporTV, o especialista explica que, portanto, que nenhum contrato firmado há mais de 30 dias, sem o devido registro, é considerado legal. Ou seja, o documento que o Corinthians firmou com GP, em outubro, pela Lei, não tem validade.

“De uma forma geral, o regulamento da CBF copia o regulamento da FIFA e aponta que qualquer tipo de contrato firmado há mais de 30 dias não será objeto de registro da entidade. No âmbito legal, portanto, o documento assinado em outubro não tem mais validade”, disse Eduardo Carlezzo, advogado especialista em direito esportivo, em entrevista ao Seleção SporTV.

Corinthians afirma que vai se posicionar depois da possível venda

O imbróglio envolvendo a questão do Corinthians com GP, de acordo com o clube, será explicada depois da iminente venda do atleta ao Grupo City. Com o contrato válido até o final de abril, o meia-atacante tem 70% dos direitos econômicos ligados ao Timão.

Como a proposta foi de cerca de R$ 30 milhões, o Timão terá direito a boa parte do montante. No caso de GP, ele provavelmente vai atuar pelo New York City, dos Estados Unidos, na MLS.