Chapéu! Por que Botafogo ganhou queda de braço contra Corinthians por técnico

A noite de domingo marcou uma reviravolta na busca do Corinthians por um técnico. De um projeto aparentemente aceito por Luís Castro até a chegada do Botafogo e uma espécie de chapéu sobre o Timão. O português, ao que tudo indica, irá para General Severiano. Mas por quê?

Em entrevista, presidente do Corinthians diz que reduziu folha e revela qual tipo de técnico ideal

Você conhece o YouTube do Sou Timão? Clique aqui e inscreva-se no canal para ter notícias sobre o Corinthians

De acordo com o jornalista Paulo Vinícius Coelho, do Grupo Globo, na verdade foi o projeto do Botafogo que chamou mais a atenção de Luís Castro. Até domingo pela manhã, a informação que circulava entre setoristas do Timão era a de que havia o sim do português e que a multa aparecia como o último bloqueio que impedia o acerto.

Luís Castro seria o responsável por negociar a multa salarial com o seu atual time, o Al-Duhail, e inclusive pagá-la, caso houvesse um parcelamento. Só que, segundo PVC, o que pesou para o português foi o projeto apresentado pelo Fogão: planejamento a longo prazo, participação no processo de formação dos jogadores e recuperação do gigante que retornou na atual temporada para a elite do futebol brasileiro.

Pedidos adicionais de Luís Castro pesaram para Corinthians

Além disso, Luís Castro teria, segundo informações que vêm dos Estados Unidos, feito exigências à diretoria do Corinthians depois que o acordo já estava feito. Ou seja, as tratativas já haviam sido acertadas e, na sequência, o técnico teria tentado reabrir debate com novas exigências. O Corinthians disse não, por entender que a negociação já havia avançado.

Castro gostaria de ampliar a comissão técnica e isso desagradou também, de acordo com PVC. O Corinthians vai para a terceira semana sem técnico e volta à estaca zero neste momento, sem ter um alvo definido nem um horizonte muito fértil na procura por treinadores.

Já o Botafogo vê a questão com otimismo, mas não considera o negócio fechado, até porque nenhum documento foi assinado até aqui. Dirigentes do Fogão, no entanto, fazem comparação com um negócio recente para terem a esperança de que vão fechar o contrato com o português. O clube terá o aporte do empresário John Textor e se for preciso vai pagar a multa contratual de cerca de 2 milhões de euros para tê-lo em General Severiano.