CBF bate o martelo e define como será a volta do público aos estádios

A CBF encaminhou para os clubes e Federações o Protocolo para o retorno do público aos estádios de futebol em todo Brasil. No documento, a Confederação regulamenta, explica seus critérios e deixa claro que depende da autorização das autoridades sanitárias de cada cidade onde a partida será realizada.

O documento foi elaborado pela Comissão Médica Especial da CBF e pela Diretoria de Competição da CBF. O documento deixa evidente que o retorno de público para as competições de pontos corridos (Série A e Série B) irá passar por uma validação do Conselho Técnico das competições. Nas competições de mata-mata, será permitido uma diferença de 15% nas capacidades dos estádios.

A base que a Comissão Médica Especial da CBF nominou como “taxa de normalidade”, ela explicou:  “Os programas de vacinação pela COVID-19 podem levar meses para serem implementados e, além de vacinar a população, é importante verificar se as pessoas ficaram realmente protegidas do vírus. A taxa de normalidade COVID-19 é baseada numa matriz de risco para COVID-19, uma pontuação multivariada de verificação dupla que pode ser usada como um critério para o momento ideal para o retorno do público nos estádios com segurança.” 

Usando a taxa de incidência por número de habitante,  taxa de novos casos por número de habitantes e a taxa de mortalidade por número de habitante por COVID-19 e a taxa de vacinados em cada cidade. Com esses números, montaram uma escala para cada critério e criaram uma fórmula, que será aplicada em cada cidade e por ela, saberemos a Taxa de Normalidade de cada cidade e assim, a porcentagem de público que determinada cidade pode receber.

Para que o torcedor adentre o estádio, terá que apresentar um exame PCR de até 72 horas antes ou vacinação plena. Os estádios terão que ter aferição de temperatura, os torcedores com máscara, além da disponibilidade de álcool e sabão. Os próximos passos para a liberação será o Protocolo passar pelos Conselhos Técnicos e o começo das liberações das cidades para os clubes.