“Com o presidente…”; Vítor Pereira encaminha futuro no Corinthians após final contra o Flamengo

Vítor Pereira
Vítor Pereira. Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians

Querido pela torcida do Corinthians, o técnico Vítor Pereira colocou o que tinha de melhor para enfrentar o Flamengo, pela volta da final da Copa do Brasil. Apesar de boas peças, o time não conseguiu evitar a derrota nos pênaltis e acabou ficando com o vice-campeonato.

Após o apito final, a situação de Vítor Pereira, vinculado somente até dezembro, mais uma vez virou tema. Em entrevista coletiva, ele revelou que precisa ter uma conversa com o presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, para anunciar qualquer decisão.

“Minha permanência… Era o timing agora para ter uma conversa. Vou ter essa conversa com eles e depois vou dizer alguma coisa. Eu não vou anunciar uma coisa em público sem ter tido uma conversa com o presidente. Não posso fazer isso”, frisou.

“Eu gosto muito do Corinthians. É um clube com o qual me identifico com o espírito, o sentir do povo, desde o início. Por isso essa tristeza. A torcida, presidente, pessoas no clube, pessoas também. Eu gosto muito do clube. Não vou falar sobre meu futuro, vou falar com Duilio e depois vão ouvir da boca dele e não da minha”.

“Independentemente do trabalho que fazemos, não é só pensar no presente. É pensar no futuro. Eu acho que o trabalho no Corinthians tem base feita, vai ser mais forte no futuro comigo ou sem mim”, completou.

Por fim, Vítor Pereira fez a sua análise sobre o jogo, que acabou terminando em 1 a 1 durante os 90 minutos. O atacante Pedro marcou para o Rubro-Negro, enquanto que o meio-campista Giuliano anotou para o Corinthians.

“Hoje vi tudo. Vi tudo o que imaginei. O Flamengo tem dificuldades se passa a primeira linha de pressão. Quando empurrados para trás, tem dificuldades. Mas são perigosos quando partem. Fizemos jogo de qualidade, eu acho que tivemos mais a bola do que eles, mais iniciativa do que eles. Acabamos desgastando eles. Quem corre muito atrás da bola, tem dificuldades. Fechar os espaços, movimentos. Fizemos um jogo competente, jogo que me orgulho, me orgulho dos meus jogadores e da minha torcida. Deixa muita pena não dar essa alegria para os 33 milhões, mas futebol é assim. É o que é”, opinou.