Conselheiros do Corinthians levantam quatro pontos de dúvida, após atraso da Taunsa

Presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, ao lado do CEO da Taunsa, Cleidson Augusto Cruz. (Foto: Twitter do Corinthians)
Presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, ao lado do CEO da Taunsa, Cleidson Augusto Cruz. (Foto: Twitter do Corinthians)

O Conselho Deliberativo do Corinthians está cético em relação à parceria com a Taunsa diante dos últimos acontecimentos. O atraso no repasse para o pagamento do salário de Paulinho e a queda do site da empresa são dois pontos que pode estar ligados em um motivo importante: a possível falta de dinheiro.

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A Taunsa alegou estar com problemas de fluxo de caixa, embora tenha afirmado que a questão envolvendo Paulinho foi pontual. O presidente do clube, por outro lado, disse em entrevista ontem que, se for necessário, o Timão está cercado e pode tomar “as medidas cabíveis” caso o tema volte à tona. Por isso, a relação está estremecida.

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Conselheiros do Corinthians estão com várias dúvidas

De acordo com o jornalista Perrone, os conselheiros levantaram quatro questões que julgam ser pertinentes a respeito da parceria. O Conselho do Timão quer saber quando que a Taunsa deixou de pagar em dia ao clube e se, de fato, os valores chegaram a ser pagos em algum momento na data combinada.

Em seguida, querem entender se os valores destinados ao pagamento de Paulinho foram tirados de alguma outra conta que o clube tinha pendente. O presidente do clube, Duilio Monteiro, afirmou que o clube tem capacidade de bancar 100% do salário do jogador.

Depois, os conselheiros suscitam dúvida se a Taunsa terá fôlego financeiro para manter o contrato, que foi assinado entre as partes, até dezembro de 2023. Levando em consideração que a empresa teve dificuldades para honrá-lo já no início do ano.

Ainda de acordo com Perrone, a questão da Taunsa não ter fechado contrato de patrocínio para estampar a parte de cima das costas no uniforme é analisado com lupa. A empresa tinha interesse em fechar um contrato mais longo do que o firmado de ter a logomarca estampada pelos quatro primeiros jogos do Paulistão. A dúvida é se a empresa mudou de ideia por não ter capacidade financeira de fazê-lo.