Antes de Ramón Díaz chegar, o Corinthians contava com António Oliveira como técnico, mas o trabalho foi interrompido após resultados abaixo do esperado. Em entrevista ao Charla Podcast, Lazaroni, auxiliar do português, explicou motivos pelo “fracasso”:
“É um clube absurdo. A torcida no estádio é espetacular. Tem aquele pacto de não vaiar durante o jogo e cria um ambiente fantástico para os jogos em casa. O que acabou faltando para a gente foi um pouquinho de sorte em uma série de coisas. Primeiro o ambiente político do clube. Inicialmente não acreditava muito que atrapalhasse, mas como foi em demasia, com troca de patrocinador, notícia toda hora…”, destacou.
Saídas no Corinthians atrapalharam:
“Mas o principal, na minha visão, foi que a gente começou a perder jogadores ao longo (do ano). Chegamos e a janela estava por fechar, chegaram só o Pedro Henrique e o Coronado”, acrescentou, citando as saídas em peso no elenco:
“Aí começou: Cássio saiu; Carlos Miguel saiu; passamos a utilizar o terceiro goleiro. Aí não renovaram o contrato do Paulinho, que principalmente fora do campo ia ajudar muito na gestão do grupo. É um profissional espetacular e também ajudaria dentro de campo. O Maycon teve lesão de cruzado (ligamento cruzado anterior do joelho direito). Perdemos o Fagner durante bom tempo lesionado. O Moscardo estava no final da reabilitação, até chegou a fazer um ou dois jogos. Veio Copa América e perdemos Romero e Félix Torres. Fomos minguando como elenco e, na minha visão, acabou prejudicando muito“, emendou.
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