Por: Soutimao
Há pelo menos seis jogadores brasileiros, que atuam na Ucrânia, cujas negociações não devem avançar por enquanto. Os clubes nacionais esperam condições mais concretas, juridicamente falando, e detalhes mais específicos da FIFA em relação aos atletas e por isso a tendência é a questão se arrastar pelos próximos dias. O Corinthians está no páreo para contratar dois jogadores do Shakhtar Donetsk: Maycon e Pedrinho.
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O meia-atacante é um dos atletas cuja questão jurídica neste momento é vista como complicada. Na verdade, todo jogador estrangeiro que atua na Ucrânia neste momento está liberado pela FIFA para fechar com qualquer clube do mundo, desde que a janela local permita inscrição: caso do Brasil. Por outro lado, deve-se saber em quais condições isso será possível, porque os contratos estão suspensos, não rompidos.
Ou seja, em qualquer momento, de acordo com o que ocorre com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os jogadores seriam obrigados a retornar àquele país. O Corinthians, por exemplo, gostaria de contar com Maycon e Pedrinho, mas via que três meses de contrato, no máximo, seria menos do que o ideal para a equipe.
Os outros cinco altetas envolvidos na questão são: Dodô, Marlon, Pedrinho e Fernando, todos do Shakhtar Donetsk, e Vitinho, do Dínamo de Kiev, segundo apuração do jornalista Bruno Andrade. Ele informa que todos os atletas citados têm instruções dos advogados nos bastidores (agenciados pelo escritório de Giuliano Bertolucci).
A leitura feita do comunicado da FIFA, na visão dos advogados, é confusa e requer garantias para os clubes em relação a um novo contrato. Também é vista como confusa a abertura de janela de transferências especial na Europa.
Corinthians adota cautela e aguarda retorno da FIFA para decidir por investida
Para o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, a postura de cautela é a adotada e será assim até que a FIFA dê um parecer mais definitivo em torno das questões jurídicas. Caso contrário, não vai realizar qualquer investida, por mais que seja visto como prioridade, por exemplo, de Maycon.
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