Goleiro e capitão do Corinthians, Cássio está assustado com as ameaças que ele e sua família sofreram ontem (07). O camisa 12 e ídolo do clube foi à delegacia depois do treinamento e da reunião com a Gaviões da Fiel, na qual foi cobrado pelos maus resultados.
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Só que a cobrança extrapolou o limite do razoável e Cássio, diante das ameaças inclusive de morte direcionadas a ele e à família, pensa em encerrar sua passagem pelo Corinthians. Há 10 anos vestindo a camisa Alvinegra, o goleiro está abalado com o que aconteceu e não descarta sair do clube.
Cássio renovou recentemente o contrato com o Corinthians até o final de 2024, mas vai conversar com seu agente, Carlos Leite, para avaliar quais medidas pretende tomar. Mas uma possível saída seria ponderada com as opções de mercado.
Em entrevista ao ge, um familiar de Cássio afirmou que o goleiro gosta dos treinamentos de Vítor Pereira e está em forma. Considera, também, uma injustiça o que tem sido feito com arqueiro.
“Ele ama o clube de verdade, vai sofrer muito se for embora. Mas a forma como está sendo injustiçado, sendo acusado de querer derrubar treinador, isso não existe. Ele gosta dos treinos do Vitor Pereira, está no peso que tem que estar, se cuida, é muito injusto”, disse o familiar.
Nota oficial de Cássio, goleiro do Corinthians, sobre ameaças de morte
Após registrar o Boletim de Ocorrência, o goleiro Cássio emitiu uma nota por meio da qual relata a questão dos áudios recebidos por sua esposa e diz que considera uma grande injustiça o que está enfrentando.
“Resolvi me manifestar depois dos fatos que aconteceram com a minha família nesta quinta-feira (07/04).
Encaminhei à polícia os áudios recebidos por minha esposa, para que, quem tenha competência necessária, possa cuidar do caso. Não posso aceitar esse tipo de ameaça de forma alguma. Espero que a justiça seja feita.
Sempre fui um jogador que lidou bem com críticas, discordei e me defendi quando necessário, além de admitir falhas quando entendi que elas aconteceram.
Mas desafio alguém a provar que eu tenha ficado mais de dez anos no Corinthians sendo “vagabundo” ou “paneleiro”, os termos que foram usados hoje e que aparecem em algumas manifestações vez ou outra.
Sempre fui um jogador que me dediquei ao máximo e procurei ajudar dentro e fora dos campos os treinadores, atletas e dirigentes que passaram por aqui. Muitas vezes, entrei em campo sem as minhas melhores condições para ajudar o Corinthians. E fiz isso sem esperar nada em troca. Fiz porque sou assim. Sou muito grato ao Corinthians e procuro retribuir essa gratidão deixando tudo o que posso a cada dia.
Tenho total consciência que devo provar sempre porque cheguei a quase 600 jogos e conquistei nove títulos por esse clube. Nunca sentei em cima das glórias, até porque não ganhei nada sozinho e quero seguir ganhando enquanto eu tiver contrato vigente.
Por tudo isso, não aceito o que aconteceu e não quis ficar calado diante de tanta injustiça”, diz nota publicada por Cássio, goleiro do Corinthians.
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