Opinião: Postura dentro de campo impacta nas atuações do Corinthians

O Corinthians segue tendo uma das melhores defesas do campeonato. com 24 gols sofridos. Apenas Atlético-MG (19), Flamengo (21) e Sport (22) sofreram menos gols do que o Timão.

Porém a defesa alvinegra levou foi vazada pelo menos uma vez em oito dos últimos nove jogos. Mas o que chama mais atenção é o fato da equipe ser uma das que menos desarma no Brasileirão (18ª) e a que menos faz faltas. Além disso, Cássio é o segundo goleiro com mais defesas no campeonato, somente atrás de Maílson, do Sport, conforme dados do FootStats.

Dessa forma, é possível colocar em dúvida se os méritos são pelo setor defensivo ou por destaques individuais. Vale citar que João Victor também é um dos melhores jogadores da posição no campeonato.

E também, fica claro que a defesa vem tendo mais problemas nos últimos jogos.

FALTA DE “PEGADA” GERA PROBLEMAS NO CORINTHIANS

O Corinthians possui um time titular com uma média superior a 30 anos e com características de um jogo mais técnico. Com a bola nos pés, vários jogadores têm qualidade no passe e potencial para o drible, o popular 1 x 1. Mas o baixo número de desarmes e poucas faltas, faz com que o Timão acabe deixando o time rival com certa tranquilidade para armar jogadas.

Com isso, os jogadores da equipe alvinegra acabam tendo que se desgastar mais para ajudar na marcação e na recomposição defensiva. Isso acaba fazendo com que atletas como Róger Guedes, Giuliano e Róger Guedes fiquem “sem pernas” para criação de jogadas de ataque.

COMO SYLVINHO PODE MUDAR ISSO?

Uma possibilidade é de que o time possa apresentar uma melhora na próxima rodada, após uma semana livre para treinos e recuperação física. Porém, como citado, isso é apenas um dos problemas do time. Para poder fazer prevalecer a qualidade técnica e individual, o Corinthians precisa ter mais posse de bola.

E essa melhora passa por um aumento no número de desarmes. O exemplo é o Flamengo, que tem média superior a 20 desarmes por jogo, enquanto o Corinthians tem uma média inferior a 16 por partida.

Isso pode ocorrer tanto com mudança na forma dos jogadores, como também na própria formação, passando pela entrada de um volante de marcação justamente para buscar melhorar esse desempenho.