No programa De Primeira, do UOL Esporte, o jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, trouxe detalhes da situação envolvendo o novo CEO Fred Luz. “Eu tenho uma visão de quem trabalha com o Fred Luz, não consegui falar com Fred Luz hoje, ele teoricamente foi pro Rio de Janeiro combinado com o Augusto Melo e volta para São Paulo no dia 15, mas trabalhando para o Corinthians sem o contrato assinado”, iniciou.

“No começo do processo, o Fred Luz tinha uma preocupação de fazer um período de transição, o que pode ser uma explicação para o contrato não ter sido assinado porque precisa entender como será o funcionamento de todo processo e não correr o risco de macular a trajetória dele”, acrescentou.
Assunto fervendo nos bastidores do Corinthians
“O Fred Luz trabalhou para Alvarez & Marsal durante todo o processo de formatação da Liga Forte União, mas desse ponto eu sou testemunha que desde agosto do ano passado, quando eu tentava alguma informação com o Fred Luz sobre o que estava acontecendo na Liga Forte União, ele não tinha mais informação porque estava afastado”, seguiu.

“A partir do momento em que houve a venda dos 20% dos direitos por 50 anos para os fundos de investimento pelos clubes da Liga Forte União, a partir dali a Alvarez & Marsal saiu do processo, então não tinha mais consultoria desde agosto, setembro do ano passado”, continuou.
“O Corinthians tem outra consultoria, da EY, a velha Ernst & Young, então pode haver ali uma discussão sobre contratar uma consultoria e trazer para dentro do clube um sócio de uma outra consultoria. O que Fred Luz disse na chegada ao Parque São Jorge foi que ele se afastava de todas as funções executivas na Alvarez & Marsal, mas se mantinha como sócio”, afirmou.
“Ou seja, ele continua recebendo os dividendos como sócio, mas ele deixa de trabalhar para Alvarez & Marsal e a partir daí passa a ser funcionário do Corinthians na função de CEO. Mas a partir daqui também tem uma discussão sobre o conflito de interesses, se há ou se não há, no legislativo do Corinthians, que é o Conselho Deliberativo”, disse.
“O conselho não tem funções executivas, ou seja, o Romeu Tuma Júnior não tem capacidade institucional de dizer que não se pode contratar o Fred Luiz como CEO, mas a questão não é só do ponto de vista institucional, tem uma questão política de como o Augusto Melo se relaciona com os poderes do Parque São Jorge”, finalizou.

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