PVC é sincero e manda recado ‘na lata’ ao Corinthians sobre problemas nos bastidores: “Desgoverno”

A temporada 2024 do Corinthians está completamente conturbada. Muitos torcedores estavam esperançosos por mudanças, mas o desempenho nas competições até o momento são ruins, eliminação precoce no Paulistão e zona de rebaixamento no Brasileirão. Ainda assim, na Sul-Americana, é líder do grupo.

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Além dos problemas em campo, o extracampo também está sendo afetado com brigas internas entre dirigentes. Diante disso, em sua coluna no UOL Esporte, Paulo Vinícius Coelho, o PVC, escreveu sobre o momento do Alvinegro. “Corria o ano do centenário corintiano em 2010, quando se criou a expressão República Popular do Corinthians. Alusão à enorme popularidade do clube nas camadas mais simples da população, ainda que também maioria em todas as classes, entre os paulistas”, iniciou.

Críticas a atual gestão do Corinthians

“A criação das comissões com conselheiros vitalícios, a partir da presidência do Conselho Deliberativo, por Romeu Tuma Junior, faz nascer a República Deliberativa Corintiana. Não se trata de Democracia, mas de confusão mesmo. Tuma assume um papel de Arthur Lira do Parque São Jorge, que não governa nem deixa governar”, acrescentou.

“Rubens Gomes não exagera ao falar em governo paralelo, a partir do momento em que há comissões, como a do futebol, com ex-diretores como fiscais informais do diretor. Não se trata de antecipar o processo eleitoral em dois anos. Trata-se do desgoverno agora, neste momento. Tem impacto no time, porque o presidente fala textualmente ‘Mudança em tudo, pode ter certeza.’ O diretor de futebol não viajou a Bragança, nem a Buenos Aires”, seguiu.

“O técnico fica, se o diretor mudar? Com todo o respeito às análises de que a pior gestão da história foi a última, este mês de abril lembra as sombras de Wadih Helou, este sim o pior presidente da história corintiana“, finalizou.