Nos últimos jogos do Corinthians, o desempenho tem sido bem criticado e um dos motivos que causaram a queda técnica em campo é a explicação para isso. Setoristas do Timão, entre eles Rodrigo Vessoni, informam que a preparação física da equipe tem causado divergências internas nos últimos dias.
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A metodologia de trabalho de Vítor Pereira e da comissão técnica portuguesa é vista como um ponto importante de atrito, além da percepção de que há jogadores descontentes no elenco atual com este perfil.
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Segundo fontes consultadas por Rodrigo Vessoni, pessoas próximas da diretoria por exemplo, a principal crítica é a carga de trabalho colocada em prática no clube. Parte dos jogadores entende que a quantidade de trabalho está acima das atuais possibilidades físicas do elenco, seja pela idade avançada de alguns atletas, seja pelo calendário do futebol brasileiro.
Vale lembrar que, depois de ficar nove dias sem trabalhar, o Corinthians vai entrar em campo oito vezes em 25 dias neste mês de abril. Por isso, entende-se que a comissão de Vítor Pereira tem exagerado inclusive na intensidade colocada em prática no aquecimento antes dos jogos.
Parte física do elenco do Corinthians também desagrada ao treinador Vítor Pereira
O elenco também não está contente com a quantidade de treinamentos realizados pela manhã. Jogadores veem a questão de forma exagerada. Desde o início do trabalho de VP no Corinthians até a véspera do jogo contra o Botafogo serão 19 treinos pela manhã e 11 à tarde – sendo que, dos últimos 15, somente um foi realizado pós-almoço.
Vessoni também relata que a condição física dos atletas do Corinthians é fator de descontentamento também do técnico. Para Vítor Pereira, há um déficit físico no grupo de jogadores e isso, na visão da comissão, é consequência de um trabalho ruim feito pela comissão de Sylvinho. A carga física colocada em prática nos treinamentos já tirou sete jogadores de jogos recentes do Timão: Bruno Melo, Jô, Luan, Ivan, Fagner, Júnior Moraes e Raul Gustavo.
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