É possível dizer que o Corinthians vive uma crise, seja ela esportiva, financeira e até mesmo política. A eliminação no Campeonato Paulista potencializou tudo isso e a desconfiança no comando de Fernando Lázaro aumentou consideravelmente.
A saída de Lázaro, porém, resultou na contratação de Cuca – o que gerou imensa revolta em boa parte da torcida, principalmente das mulheres. Condenado por estupro na Suíça, o treinador se defendeu das acusações em sua apresentação e afirmou que não vai desistir de mudar o momento do Timão.
No entanto, muita coisa não mudou em sua estreia. Diante do Goiás, fora de casa, Cuca viu seu time ainda desorganizado e com dificuldades de criar jogadas. A falta de entrosamento resultou na derrota por 3 a 1 e uma pressão ainda maior para a decisão diante do Remo, pela Copa do Brasil.
Com a derrota e os protestos, a passagem inédita de Cuca pelo Parque São Jorge pode ser curtíssima. Em um primeiro momento, a diretoria não pensa em ceder à pressão externa e interna.
Porém, os próximos dois jogos podem ser decisivos para a permanência ou demissão de Cuca. Nesta quarta-feira (26), o Timão precisa reverter o placar de 2 a 0 sofrido para o Remo, em Belém, pela terceira fase da Copa do Brasil. Depois, o duelo é diante do Palmeiras, no Allianz Parque.
Em caso de eliminação para o time paraense e derrota para o rival, é praticamente certa a queda do treinador no comando da equipe. A menos que Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, queira comprar uma “briga” com conselheiros e torcedores – o que não aconteceu se tratando de Fernando Lázaro.
Nos bastidores, Duílio e Alessandro Nunes (gerente de futebol) adotam postura de confiança no trabalho do treinador, mas estão cientes do que se tratam os próximos compromissos do Timão.
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