Milton Neves pede que ídolo do Corinthians ganhe estátua e provoca São Paulo

Milton Neves. Foto: Reprodução/Band
Milton Neves. Foto: Reprodução/Band

A importantíssima vitória do Corinthians contra o Bragantino, na última segunda-feira, pelo Brasileirão, não maquiou os erros defensivos da equipe e expôs as fragilidades da equipe quando não tem a bola. Foram, pelo menos, 30 minutos na segunda etapa com domínio absoluto do time do interior, que só não empatou graças às mãos mágicas do gigante goleiro Cássio, que fez pelo menos 3 grandes defesas nos minutos derradeiros. A atuação do arqueiro alvinegro chamou atenção e não passou batida pelos comentários do apresentador, e sempre polêmico, Milton Neves, que aproveitou o espaço de sua coluna na UOL para dissertar sobre os milagres de Cássio e dar uma cutucada no São Paulo.

“E aí, quem apareceu? Cássio, é claro! O gigante arqueiro alvinegro fez pelo menos três defesas dificílimas nos últimos minutos da partida em Itaquera. E, mais uma vez, provou a diferença que um goleiro de respeito faz. Algo que o São Paulo, por exemplo, há tempos não tem. E não é exagero dizer que o Corinthians, hoje quarto colocado do Brasileirão, estaria na segunda metade da tabela de classificação se não fosse Cássio. Ele é muito, mas muito decisivo! O Timão já pode começar a comprar muito cimento.”

Milton Neves

O São Paulo tem problemas para encontrar um goleiro seguro desde a saída de Rogério Ceni, maior ídolo da história do clube, enquanto o Corinthians tem, há 10 anos, em Cássio, toda a segurança que precisa desde que o gigante chegou ao clube. Tornando-se há um mês o goleiro que mais vezes vestiu a camisa alvinegra, o goleiro esteve a frente da meta do timão por 612 vezes, com 280 vitórias, 187 empates e 145 derrotas. Conquistou o Campeonato Brasileiro (2 vezes), o Campeonato Paulista (4 vezes), a Recopa Sulamericana, a Libertadores e o Mundial de Clubes da FIFA, totalizando 9 troféus no clube. Cássio já tem 35 anos e o comentário de Milton Neves reflete o sentimento de grande parte da Fiel Torcida corintiana: Há vida sem o goleiro?