O jogador Romero, do Corinthians, criticou a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, após ser vítima de xingamentos homofóbicos por parte dos torcedores alviverdes no jogo deste sábado (12), na Arena Barueri, válido pela quarta rodada do Brasileirão. O dirigente do clube paraguaio solicitou uma penalidade ao rival e exigiu uma atitude mais decidida.

— Essa pergunta deveria ser feita para a presidente do Palmeiras, que está tão preocupada com isso. Está à vista o que aconteceu hoje. Mas não vai acontecer nada, a gente sabe de onde vem. Se fosse na Arena, a gente sabe o que ia acontecer. Sou contra racismo, xenofobia, convivo com isso todo dia. Aqui no Brasil a maioria das pessoas não quer aceitar isso, todo mundo viu o que aconteceu hoje, vou continuar combater isso, quero ver se tem punição, aconteceu contra o Cerro Porteño ato de racismo com a mesma torcida, ato de racismo, vamos ver se a Conmebol faz alguma coisa. quero ver se tem alguma punição ou se tem preferência para punição — argumentou o atacante paraguaio, após a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras.

No aquecimento dos atletas do Corinthians, uma parcela da torcida do Palmeiras cantou cânticos homofóbicos direcionados a Romero. O incidente ocorreu antes do começo do jogo, ganho pelo Palmeiras por 2 a 0.

— Romero, v** — gritaram torcedores nas arquibancadas, enquanto o atacante corintiano realizava os trabalhos de pré-jogo no gramado.
Romero iniciou no banco de reservas e substituiu Matheus Bidu durante o intervalo. Depois do jogo, ele expressou sua opinião sobre o ocorrido e exigiu consistência na imposição de penalidades pelas entidades responsáveis.
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